Você conhece o gênero sick-lit?
Recentemente comecei a ler "Raio de Sol", que figura na maioria das listas de indicações como uma obra New Adult, por se passar em ambiente universitário e mostar a vida de uma protagonista que está amadurecendo.
A sinopse do livro não relatavam se tratar de uma obra com gatilhos emocionais fortes.
Lá pelo quinto capítulo fiquei intrigada com a ausência física de personagens que eram mencionados constantemente.
O meu incômodo foi crescendo e parei a leitura para pesquisar spoilers. (Sim! Eu gosto de me preparar para o que vou encontrar na história)
Adivinhem o que eu descobri na minha breve pesquisa?!
Raio de Sol é um sick-lit disfarçado de New Adult!
Que? Cuma? Não entenderam nada?
"Sick-Lit é um subgênero da literatura YA que retrata um ou mais personagens com algum tipo de doença, seja psicológica ou física. Provavelmente as maiores referências no gênero são A Culpa É das Estrelas (John Green) e As Vantagens de Ser Invisível (Stephen Chbosky). É um gênero muito criticado por temas pesados, como suicídio e saúde mental" (fonte https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2017/06/15/10-livros-ya-com-adolescentes-doentes-sick-lit/)
Falando o português claro (como diria minha mãe), sick-lit é um gênero que conta uma história que "dá ruim", alguém morre (ou sofre ou fica doente), se lasca todo e quem sobrevive sofre pra caramba!
Aff! Não aguento. O mundo já está com sick real demais... Não preciso de literatura para me fazer chorar.
Eu preciso de livros que me façam rir!
⚖️Em defesa do gênero:
Muitos profissionais e pesquisadores da área de saúde mental entendem que os temas polêmicos abordados nesses livros fazem cada vez mais parte da realidade dos jovens e adolescentes.
Conhecer tais obras e debatê-las pode ser construtivo, pois projeta o leitor para o lugar dos jovens que sofrem com esses temas sensíveis, vivenciando-os solitariamente, pois não conseguem dialogar com pais e amigos sobre suas frustrações.
São temas tabus em nossa sociedade e que passaram a ser explorados nessas obras de forma mais incisiva. (Alexandre Moreira – educomunicador, colunista do Portal Caneca)
Você curte esse gênero?
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